domingo, 7 de setembro de 2014

Kleftes

Os kleftes (Κλέφτες) e os armatolos (Αρματολοί) tiveram uma importância crucial para a revolução grega. Após a conquista da Grécia pelos otomanos no século XV, muitas das tropas gregas restantes (forças bizantinas regulares, milícias locais ou mercenárias) precisaram de se integrar ao exército otomano na forma de janízaros, ou servir a exércitos privados de notáveis locais otomanos ou trabalhar por conta própria. Sob tais circunstâncias, muitos gregos, com o desejo de preservar suas identidades culturais, de manter a religião cristã-ortodoxa e a independência, escolheram o caminho do banditismo. Muitos dos que escaparam partiram para as montanhas e formaram milícias independentes, passando a ser chamados de kleftes. Já os que preferiram servir os otomanos ficaram conhecidos por armatolos, mas havia muita alternância entre os dois grupos.
Com o tempo, os otomanos passaram a ter muita dificuldade de distinguir os armatolos dos kleftes. Tais grupos começaram a estreitar as relações e a criar uma identidade étnica comum. Essa empatia fundamentava-se nos sentimentos mútuos de repulsa à ocupação estrangeira. Muitos armatolos pegaram em armas contra os turcos no deflagrar da revolução. Entre eles, estavam: Odisseas Androútsos, Georgios Karaiskakis, Atánasios Diakos e Markos Bótsaris.

Música Klefte
https://www.youtube.com/watch?v=PW4eRBE7_Mc


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