Os kleftes (Κλέφτες) e os armatolos (Αρματολοί) tiveram uma
importância crucial para a revolução grega. Após a conquista da Grécia
pelos otomanos no século XV, muitas das tropas gregas restantes (forças
bizantinas regulares, milícias locais ou mercenárias) precisaram de se
integrar ao exército otomano na forma de janízaros,
ou servir a exércitos privados de notáveis locais otomanos ou trabalhar
por conta própria. Sob tais circunstâncias, muitos gregos, com o desejo
de preservar suas identidades culturais, de manter a religião
cristã-ortodoxa e a independência, escolheram o caminho do banditismo.
Muitos dos que escaparam partiram para as montanhas e formaram milícias
independentes, passando a ser chamados de kleftes. Já os que preferiram
servir os otomanos ficaram conhecidos por armatolos, mas havia muita
alternância entre os dois grupos.
Com o tempo, os otomanos passaram a ter muita dificuldade de
distinguir os armatolos dos kleftes. Tais grupos começaram a estreitar
as relações e a criar uma identidade étnica comum. Essa empatia
fundamentava-se nos sentimentos mútuos de repulsa à ocupação
estrangeira. Muitos armatolos pegaram em armas contra os turcos no
deflagrar da revolução. Entre eles, estavam: Odisseas Androútsos, Georgios Karaiskakis, Atánasios Diakos e Markos Bótsaris.
Música Klefte
https://www.youtube.com/watch?v=PW4eRBE7_Mc
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